quarta-feira, 18 de junho de 2008

Conceito Ócio

Atualmente o conceito “ócio” tem várias maneiras de interpretação, pode ser considerado tempo inútil e improdutivo ou tempo livre para não fazer nada.
Na verdade bem antes de toda a tecnologia chegar em nossas vidas, às pessoas passavam inúmeras horas trabalhando, usando num termo bem popular, trabalhando no pesado e hoje a tecnologia nos permite usar mais a mente do que o físico. As pessoas trabalhavam no pesado e não tinham tempo para parar e pensar em nada e nem o que fariam em sua folga, pois quando sua folga chegava seus corpos estava tão cansado que não tinham vontade de fazer nada e hoje com a tecnologia ajudando em vários setores as pessoas trabalham mais com suas mentes, e quando chega sua folga pensam que estão ficando ociosos, ou seja, improdutivos.
A vida moderna traz este problema não que isso realmente seja um problema, as pessoas passam ater mais tempo livre e suas mentes ficam mais vazias e acabam confundindo isso como fosse um tempo ocioso.
A tendência de o conhecimento deixar de ser visto como um bem em si mesmo ou como um meio de criar-se uma perspectiva de vida humana e abrange e se transforma em um mero ingrediente da aptidão técnica.A independência econômica e política aumentaram extraordinariamente e, com ela, também as pressões sociais que obrigam as pessoas a adotarem modos de vida considerados úteis por seus semelhantes.
Considerando que quando a atividade consciente dos indivíduos fica totalmente concentrada num único propósito, o resultado, na maioria dos casos, é uma perda de equilíbrio seguido de alguma espécie de distúrbio nervoso.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Flexibilidade à Francesa: Relação entre trabalho e operários e seus sindicatos



A indústria automotiva mundial, especialmente no Brasil sofreu grandes impactos em relações de trabalho e sobre os operários e seus sindicatos. Como foi o caso da Flexibilidade à Francesa, referente aos trabalhadores na Peugeot Citoen brasileira especificamente no caso da região do Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro.
Sociologicamente os efeitos sobre as relações de trabalho e sobre a capacidade de resistência e organização dos trabalhadores das transformações da estrutura fabril fordista, ocorridas nos últimos anos. Com grande capacidade de criar e impor inovações tecnológicas e organizacionais, a organização Fordista visava o aumento da produtividade e da competitividade.
Com a introdução de novas relações inter-firmas, com a flexibilização das máquinas e da atividade do trabalho, se constituiu a partir de uma experiência desse setor industrial, colocou em crise a organização fordista e inaugurou a proposta de um tipo de fábrica que passou a ser chamada de “enxuta”.
O impacto dessas mudanças atinge o Brasil na década de 1990, com novos investimentos e um processo de re-espacialização das empresas no território nacional, com o objetivo de obter vantagens fiscais e fugir do sindicalismo forte existente nas regiões industriais mais antigas.
O impacto que é causado no cotidiano dos trabalhadores uma vez que ocorre uma metamorfose dessas como compreendemos no contexto da PSA Peugeot no Sul fluminense. Como a indução feita em prol de um projeto voluntário para preservar e melhorar a imagem da empresa que deve ser cumprido pelos membros da mesma.
Deixando claro que cada tipo de manipulação que é feita e cada estratégia que é utilizada a favor da empresa , com o controle no processo de trabalho a “produção enxuta” é prova viva disso. A forma como não facilitam a ação sindical e os vergonhosos salários que são pagos à essas pessoas.

Artigo : Flexibilidade à Francesa:trabalhadores na Peugeot Citroen brasileria

Autores: Jose Ricardo Ramalho e Marco Aurélio Santana